A NOVENA DO NATAL

Novena

Novena, dezena, quinzena, centena…, conjunto de dias.

A novena, conjunto de nove dias, apela na simbólica litúrgica aos 9 meses da gestação da mulher que vai dar à luz “aquele que é santo e será chamado Filho de Deus” (Lc 1,35).

Assim nasceu a Novena natalícia. Desde 17 de Dezembro ao dia de Natal estende-se a Novena; 9 dias, contando a partida e a chegada.

Trata-se – como sabemos – da mais antiga de todas as Novenas. Tão copiada e multiplicada que, à porta do Vaticano II, tinha já desaparecido dos calendários litúrgicos. Dela restavam as 7 antífonas do Ó (que já não se cantava nem na vigília nem no dia de Natal):

Ó SABEDORIA

Ó ADONAI (Meu Senhor)

Ó REBENTO DE JESSÉ

Ó CHAVE DE DAVID e CEPTRO DA CASA DE ISRAEL

Ó ORIENTE (Sol Nascente)

Ó REI DAS NAÇÕES

Ó EMANUEL (Deus connosco)

Mas o Concílio acabou com todas as novenas. Ficou a primeira e única, embora os missais continuem a não a mencionar, ela que foi a mãe de todas as novenas. A revisitar os passos que marcaram a proximidade dos dias em que Deus se fez homem.

Perdidos nós no barulho de um Natal que já o não é, a Novena pode ser, na algazarra destes dias, um breve tempo de silêncio a preparar a contemplação do presépio.

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