abre os nossos olhos, Deus
aos sofrimentos dos que ao nosso lado sofrem,
tu que percorreste a distância que vai
do que se faz no tempo,
ao juízo último
e passaste dos sofrimentos visíveis
à glória da cruz
cordeiro inocente em quem todas as vítimas
do mundo se reconhecem
que percorrendo os caminhos obscuros
dos que connosco passam,
te reconheçamos, Deus, que conheces o dia
e a hora das nossas acções e dos nossos desejos
acolha-nos a água da tua misericórdia,
Deus do homem para todos os homens,
Deus no Espírito do estremecimento e da alegria
(José Augusto Mourão – O nome e a forma)