“Repare que Manoel de Oliveira, que sempre assumiu que o teatro era o paradigma do seu cinema, vai baixar à terra no dia em que se celebra o momento mais teatral e dramático da Paixão de Cristo. (…) Ele teria gostado disso, certamente”, comentou o escritor Mário Cláudio, referindo-se ao filme O Acto da Primavera, 1963, onde o realizador registou um Auto da Paixão realizado em Trás-os-Montes.
“O Manoel estava farto dos filmes — disso que agora só temos nos centros comerciais. Ele gostava era do cinema. Por isso, pegou nos filmes dele e levou-os para o céu” (João Botelho, realizador).