da cruz

cruz

abre os nossos olhos, Deus

aos sofrimentos dos que ao nosso lado sofrem,

tu que percorreste a distância que vai

do que se faz no tempo,

ao juízo último

e passaste dos sofrimentos visíveis

à glória da cruz

cordeiro inocente em quem todas as vítimas

do mundo se reconhecem

 

que percorrendo os caminhos obscuros

dos que connosco passam,

te reconheçamos, Deus, que conheces o dia

e a hora das nossas acções e dos nossos desejos

 

acolha-nos a água da tua misericórdia,

Deus do homem para todos os homens,

Deus no Espírito do estremecimento e da alegria

 

(José Augusto Mourão –  O nome e a forma)

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